Mídia- Educação no contexto escolar: mapeamento crítico dos trabalhos realizados nas escolas de Ensino Fundamental em Florianópolis ( Silvio da Costa Pereira)
Silvio
fez
uma pesquisa para mapear os trabalhos que vinham sendo realizados
sobre ou através da mídia nas escolas de Ensino Fundamental.Durante
sua pesquisa ficou evidente que a mídia faz parte da vida dos
alunos, dos
professores e das escolas em geral.
Concluiu que em boa parte das escolas há computadores, máquinas fotográficas, jornais, acesso a internet e até filmadoras, mas ainda falta uma melhor preparação dos professores para que promova ou estimule uso crítico e criativo para a utilização dessa ferramenta.
Concluiu que em boa parte das escolas há computadores, máquinas fotográficas, jornais, acesso a internet e até filmadoras, mas ainda falta uma melhor preparação dos professores para que promova ou estimule uso crítico e criativo para a utilização dessa ferramenta.
O
autor sugere que haja uma reflexão para a escolha das mídias mais
apropriadas às nossas necessidades pessoais e coletivas, quais os
usos deseja dar a cada uma, ou quais usos pretende-se evitar. Nesse
estudo o autor teve como objetivo mapear os trabalhos que vinham
sendo realizados com, sobre ou através das mídias nas escolas de
ensino fundamental da cidade de Florianópolis e depois conhecer em
detalhes algumas destas atividades.
Segundo
Silvio faz-se, portanto, necessário, refletir sobre a presença dos
meios de comunicação em nossas vidas, para que deles possamos nos
apropriar de forma crítica e criativa.
As
tecnologias de informação e comunicação mudaram nossas vidas, e
por isso cada vez mais pessoas têm passado a se preocupar em mudar a
vida das mídias.
Houve
uma proliferação de rádios e TVs o munitárias, sites, blogs e o
uso de espaços de compartilhamento de produções midiáticas, como
o You Tube, são sinais desta crescente necessidade de expressão
pública e apropriação do espaço midiático. Aponta também para a
ampliação de alternativas à grande mídia, possibilitada pelas
novas tecnologias.
Segundo
Silverstone (2003, p. 58) a cidadania do século XXI requer um grau
de conhecimento que até agora poucos de nós têm. Requer do
indivíduo que saiba ler os produtos de mídia e que seja capaz de
questionar suas estratégias. Isso envolveria capacidades que vão
além do que foi considerado alfabetização em massa na época da
mídia impressa.
Para
ele, ler os produtos da mídia implica tanto numa leitura dos textos
escritos quanto dos textos sonoros ou visuais transmitidos pela
mídia, bem como dos subtextos ideológicos e comerciais que também
constituem cada produto midiático.
Buckingham
(2003, p. 4) diz que hoje, a “alfabetização/letramento
nas mídias é tão importante para os jovens
como as formas mais tradicionais de alfabetização/letramento em
relação aos textos impressos” .
Belloni
(2005, p. 7) constata que a introdução das tecnologias de
informação e comunicação ao longo do século 20 trouxe para o
cotidiano das pessoas uma série de mudanças nos modos de acesso ao
conhecimento, nas formas de relacionamento interpessoal, nas
instituições e processos sociais, entre outras. A vida cotidiana
está hoje mergulhada nas modernas tecnologias de comunicação, e
isso traz grandes desafios para o campo da Educação, tanto em
termos de intervenção quanto de reflexão.
Bazalgette
(992) baseia-se em conceitos e fala da representação,
que o mundo é visto através dos textos midiáticos, todos os textos
são construídos, e constituem-se em pontos de visto do mundo.
As
tecnologias de informação e comunicação estão presentes em todos
os momentos na nossa vida através da internet nos blogs, sites de
relacionamento, e nas produções midiáticas com textos sonoros,
visuais e escritos,e também através de rádios, televisão,
celular. Junto com esses diversos meios de comunicação vieram uma
série de mudanças na nossa forma de se comunicar, de se relacionar
e de ter acesso as informações.
É
fundamental que as escolas deem acesso a todos eles para que os
alunos possam aprender, refletir, criticar e criar através das
tecnologias.
Os
recursos tecnologicos não estão sendo explorados de forma
suficienteque estimule em nossos alunos o uso crítico e criativo.
Apesar de enxegarmos os alunos como consumidores de um vasto leque de
mídias, a maioria das escolas parece ainda não ter se dado conta de
que poderia ser melhor mediadora desses recursos que estão as
mãos
de nossos alunos. Penso que cursos como este TIC´s serve para este
proposito, nos fazer enxergar como devemos
usar
e abusar dor recursos que a tecnologia nos oferece hoje para ser
explorados por todos desde o educador ao
educando.
Porém cabe ao nós,
usuário refletir sobre a presença desses meios em suas vidas e
utilizar o que mais lhe convir e ver a escola, a família como espaço
educativo e socializadores.
É possível inovar
e melhorar nossas aulas a cada dia, mesmo com todas as dificuldades,
tendo que, em algumas situações, mesmo com planejamento de
atividades utilizando as mídias citadas, fazer adaptações em
virtude da precariedade dos equipamentos, principalmente o
sucateamentos dos laboratórios de informática disponíveis nas
escolas. Temos que fazer a diferença.
Nos dias atuais a
tecnologia tem mudado os processos sociais e educacionais e, tudo
isso tem influenciado as mudanças na educação e os desafios que
estão sendo impostos. É preciso transformar os meios de comunicação
em um espaço de socialização e conhecimento. Se a educação
disponibilizar esses recursos com certeza irá possibilitar uma
aprendizagem mais significativa no mundo das tecnologias
Em sua pesquisa de
campo, o autor chegou à conclusão de que as escolas fazem uso da
tecnologia, contudo, esse uso ainda não esta sendo explorado
efetivamente. Ressaltou também a necessidade de uma formação
teórico-pratica dos professores, a partir de, entre outros elementos
as expectativas e usos que eles mesmos já possuem das mídias. A
analise dos dados foi embasadas em uma compreensão das mídias como
artefatos culturais contemporâneos operados coletiva ou
individualmente, que tanto influem quanto recebem influencia das
pessoas com as quais se comunicam ou colocam em comunicação. Por
isso enxergamos alunos e professores, gestores, pais e outras pessoas
como receptores ativos e potenciais emissores de mensagens diretas ou
mediadas.
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